O show acontece no Cotinguiba Esporte Clube no dia 21 de dezembro de 2007
Pois é, numa época em que os especialistas da indústria fonográfica estão decretando o fim do "CD", o cantor e compositor Igor Mangueira inventa de lançar logo três. "Mas eu explico para confundir mais um pouco", fala Igor.
- As razões por eu estar lançando três de vez são três: 1ª- Foi uma forma que eu encontrei de lançar minhas composições. Acredito que interpretando minhas músicas ao lado de outros sucessos, seria mais fácil de divulgá-las, assim como eu faço em meus "shows"; 2ª- Mostro o meu lado de intérprete e o "bom gosto" do meu público, modéstia à parte; 3ª- Evito assim aquelas famosas perguntas reticentes: "Quando é que você vai lançar o próximo?", porque de uma vez só já tenho três.
Os nomes dos três cds são: "Quero voltar pra Aracaju", "Foram só três meses e umas quinze vezes" e "Obrigado por você ter me deixado".
Show de Lançamento dos Cds
Dia: 21 de dezembro de 2007, às 21 horas
Local: Cotinguiba Esporte Clube
tado em 03/12/2007
Retrato Falado
Eu, Igor Mangueira, "extra-artista-terrestre" do planeta-cajueiro dos "Papagaios das Asas Douradas", venho me apresentando, com minha voz e meu violão, na terra do Sol e da Lua, há aproximadamente dez mil anos. Só agora nesta encarnação (brasileira) é que resolvi registrar algo. Por isso que na minha estréia (ao que tudo indica, ainda no ano de 2007 AC/DC), estou lançando, de forma independente (ou morte), de uma só vez, três discos (voadores): "Quero voltar pra Aracaju", "Foram só três meses e umas quinze vezes" e "Obrigado por você ter me deixado".
Manual de Instruções
Minha arte não pretende ser mercadológica. Sua lógica não é a do mercado, mas da própria arte. O cd vem numa embalagem "pirata" porque o que importa é seu conteúdo. Mas a originalidade e o certificado de garantia está presente na medida em que todos os cds são assinados por mim. Eu mesmo escrevi em cada, com caneta própria para cd, o título do álbum e o meu nome. Muitos “cristãos” se preocuparam, por minha obra vir num formato tão modesto, com a sua possível ridicularização, esquecendo que o próprio Cristo não nasceu num berço de ouro, mas numa manjedoura. Não é à toa que o cd está sendo lançado no Natal. Nada está à toa em minha arte. Talvez eu esteja. Mas eu sou um ator que finjo tão completamente que chego a afirmar que é arte até a arte que eu duvido que seja. Quer um conselho? Ouça todas as faixas de um cd sem interrupção, porque elas estão ligadas por um tema central ou vários periféricos. Eu tenho a minha história e espero que cada um que me ouvir crie a sua. Não sou um artista SPAM. Não quero encher sua paciência. Estou em construção.
IGOR MANGUEIRA
CANTOR (para não dizer louco) e COMPOSITOR (isto é, plagi-estéti-combinador original) do planeta-cajueiro dos "Papagaios das Asas Douradas", eis um "extra-artista-terrestre, punk-pós-tropicalista, com tendências para o brega e com defeito de fabricação" - Aracaju, SE, Brasil.
Postado em 20/12/2007
Nova versão de "Foram só três meses" é lançada
O ano era 1969. Mas ele ainda não havia nascido... Só que depois de lançar três discos de forma independente, em 2007(e de uma pausa de mil compassos), Igor Mangueira dá mais um passo na sua carreira, agora para além do horizonte. “Havia uma pedra no meio do caminho, mas eu a empurrei e ela começou a rolar novamente”, tenta explicar. Em 6 de março de 2009, lança o single Foram só três meses (nova versão), na internet. Por enquanto o céu é o limite para ele, mas supõe-se que há mais coisas nesse universo do que possa imaginar sua vã filosofia.
Tardes de sábado
"Extra-artista-terrestre" do planeta-cajueiro dos "Papagaios das Asas Douradas", Igor Mangueira vem ensaiando, com sua voz, seu violão e sua caixa acústica, nas tardes de sábado no Cotinguiba Esporte Clube (Av. Augusto Maynard, 13, bairro São José, Aracaju-SE). As apresentações estão abertas ao público em geral, que não precisa pagar cover artístico. Além de músicas próprias, Igor também apresenta suas versões para grandes sucessos da MPB, Pop Rock e da música internacional. Se bem de que de vez em quando rola sessões de brega, pagode, sertanejo, arrocha, forró... “Tudo isso sem preconceitos, para confundir e quebrar a monotonia”, confirma.
Postado em 3/06/2009
UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO
DE IGOR MANGUEIRA
Apesar de se orgulhar de ser sergipano, Igor prefere dizer que é um “extra-artista-terrestre”, por não ser considerado ainda como um artista da terra. A ousadia desse artista está clara em suas composições. Em “CC”, um samba partido-alto, ele critica os cargos comissionados ocupados por pessoas que praticamente não trabalham: “Você não faz nada e ainda recebe um CC, isso eu falo na cara por não dever nada a você”. Já em “Por causa de uma revista”, ele conta a história de um homem abandonado por uma mulher que sentia ciúmes de uma artista de novela. O humor e a irreverência estão presentes também em “Quero voltar pra Aracaju”, onde ele imagina a saudade de um músico sergipano que tentou fazer sucesso em outras terras.
A felicidade em ser sergipano está evidente em “Sergipe não cabe em si”, um forró-exaltação interpretado com a participação especial de Nino Karvan. A música é uma celebração por viver em sergipe, saudando sua cultura, seu céu e seu mar: “Dizem que Sergipe é o país do forró, mas se pensar um pouquinho é um lugar muito melhor (...). É um Estado de espírito onde o mar é mais bonito, onde o céu é infinito, aqui é um paraíso”. A homenagem também está presente em “Vale do Cotinguiba”, onde Igor canta em ritmo de frevo a história do primeiro e mais tradicional clube do estado, palco de grandes carnavais e celeiro dos primeiros craques do esporte sergipano.
O nome do trabalho foi inspirado no filme “2001 – Uma odisséia no espaço” e no site de músicas “Myspace”. Igor achou que seria um bom título por representar essa viagem que ele fez por todas suas influências musicais e por sua própria história.
Postado em 12/04/2010